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INICIATIVA ZERO MALÁRIA DE LIDERANÇA EMPRESARIAL
A participação do sector privado no controlo e na eliminação da malária pode estimular os objetivos nacionais, trazendo mais parceiros e recursos para a mesa. O sector privado tem um interesse manifesto num país mais saudável, que melhora as condições para os seus recursos humanos, clientes e infraestruturas nacionais. A malária prejudica os negócios diretamente através dos seus efeitos no trabalho (absentismo, produtividade menor, gastos de saúde maiores) e indiretamente através do agravamento do contexto económico em geral (mercado interno mais pobre, potencial de investimento pior).
Liderada pelo Grupo Ecobank em parceria com a Speak Up Africa, uma organização de ação política e de patrocínio sediada no Senegal, a Iniciativa Zero Malária de Liderança Empresarial visa promover o envolvimento do sector privado no combate à malária em África, em apoio do movimento Zero Malária Começa Comigo, sancionado pelos dirigentes da União Africana em 2018. Essa colaboração apoiará as comunidades em risco de malária em todo o continente, defendendo uma vontade política mais forte, um financiamento maior e respostas de eliminação da malária mais direcionadas.
Objetivos:
- Fomentar a mobilização de recursos internos para o financiamento sustentado do controlo e da eliminação da malária;
- Mobilizar empresas e dirigentes empresariais com vista a que contribuam para o controlo e a eliminação da malária;
- Potenciar as redes e os parceiros do Ecobank para reforçar ou criar plataformas colaborativas.
Abordagem:
- Estabelecer e/ou robustecer plataformas de coordenação do sector privado para a malária aos níveis nacional e regional;
- Cultivar uma rede de defensores do combate à malária para apoiar a harmonização e a implementação das políticas contra a doença;
- Elevar o perfil da malária na agenda política e empresarial da saúde em África.
A colaboração visa impulsionar o envolvimento do sector privado africano na luta contra a malária. Proporciona às empresas a oportunidade de protegerem as suas comunidades locais da malária, bem como de apoiarem os esforços nacionais para derrotar a doença, estimulando assim o crescimento económico e a produtividade.